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Inteligência Artificial – O Futuro chegou
A inteligência artificial (IA) está revolucionando a maneira como vivemos, trabalhamos e interagimos com o mundo. Com sua capacidade de aprender, analisar dados e tomar decisões autônomas, a IA está abrindo um leque de novas possibilidades em diversos campos, desde a medicina até a indústria. Este artigo explora o estado atual da IA, seus principais avanços e desafios, e como ela está moldando o futuro da humanidade.

I.A. – O que era ficção se tornou realidade.
I.A. é um tema tão inspirador que Hollywood nunca deixou de falar dele desde Metrópoles, filme mudo de 1927, temos produções com robôs, computadores e programas que agem para o nosso bem ou em busca da nossa destruição. Dá pra citar também Blade Runner, AI inteligência artificial, ELA aquele sobre um assistente pessoal com a voz da scarlett Johansson, as franquias Matrix e Exterminador do Futuro, Eu Robô e também 2001 uma Odisseia no espaço onde a inteligência artificial contida em um computador chamado HAL 9000 se torna cada vez mais consciente e hostil.
O Filme 2001 uma Odisseia no espaço foi lançado em 1968, então a IA não é uma tecnologia tão nova assim. Ela surgiu nos primórdios da criação do computador principalmente com o pai da computação, Alan Turing que ao ver sua máquina em ação, imaginou que poderia enganar alguém ao fazê-la dar respostas como um ser humana. Este é o Teste de Turing, também conhecido como Jogo da Imitação, titulo também do famoso filme sobre o cientista. De fato, em 2014 um chatbot chamado Eugene Goostman, conseguiu convencer um grupo de pessoas, durante uma conversa por escrito, de que ele era um humano.
Linha Evolutiva da IA.
Em 59 pela primeira vez o termo Machine Lear foi usado. Isto descreve um sistema que dá aos computadores a habilidade de aprender sem serem programados diretamente para isso. Basicamente significa alimentar um algoritmo com dados para que a máquina aprenda executar uma tarefa automaticamente.
Em 64 teve o primeiro chatbot do mundo, a Eliza, que conversava de forma automática e imitando uma psicanalista usando respostas baseadas em palavras-chave e estrutura sintática.
Em 69, foi demonstrado o Shakey, primeiro robô que unia mobilidade, fala e certa autonomia de ação.
Nos anos 70 até o começo dos anos 80 vivemos um período com poucas novidades da inteligência artificial com cortes nos investimentos e baixa atenção ao setor. A área precisava se reinventar, e um dos campos que tornou isso possível é o de sistemas especialistas, proposto pela primeira vez por Edward Feigenbaum no começo dos anos 80. Como o próprio nome já sugere, é softwares que realizam atividades complexas e específicas, fazendo o papel de humanos, mais com um raciocínio bem mais veloz e também uma base de conhecimento muito mais Vasta.
De 1982 até a década de 90 o Japão entra na história da IA com a chamada quinta geração de computadores, que foi uma tentativa desse país de investir na área de tecnologia e modernizar toda a indústria, incluindo a inteligência artificial. Isso colocou o Japão no mapa dos novos avanços e também acelerou alguns setores, como o de microprocessadores e de supercomputadores.
A segunda metade dos anos 90 foi marcada pela explosão da internet comercial. As redes se aproveitaram da IA para desenvolver sistemas de navegação e também de indexação. Programas como o Google que vasculhavam a rede automaticamente e classificavam resultados, nasceram nesse período.
Uma resposta prática do quanto essa área avançou veio em 1997 quando a máquina derrotou o homem em um jogo de xadrez. O campeão soviético kasparov foi derrotado em uma das rodadas pelo computador de The Blue da IBM em partidas que repercutiram ao redor do mundo. O The blue adotava um método de cálculo via força bruta que analisava as possibilidades, previa as respostas e sugeria o melhor movimento.
Essas máquinas também foram desenvolvidas para nos ajudar, como provou em 2002: A iRobot lança o robô aspirador de pó Roomba o primeiro robô assistente de limpeza autônomo que combinava eficiência e também sensores de localização.
A Darpa mantém desde 2004 uma competição anual chamada grand challenge que premia e também impulsiona projetos de carros autônomos e de lá já saíram várias ideias e evoluções. Um dos destaques foi Sebastian Thrun da universidade de Stanford que venceu o desafio de 2005, com um veículo chamado Stanley, que era especializado em cruzar regiões desérticas em alta velocidade. Tem ainda o caso da Waymo, uma subsidiária da Alfabetic que por sua vez é dona da Google já realiza vários testes com carros autônomos e quer tornar esse segmento popular até 2020.
A partir de 2008 o processamento de linguagem natural voltou com tudo. A Google lançou seu recurso de reconhecimento de voz no iphone para fazer pesquisas e isso mostrou toda a integração da IA com todo o ecossistema da empresa.
Em 2011 a própria Apple lançou um assistente virtual, a Siri, que responde perguntas, pesquisa por você e até conta piadas. Ela é seguida pela Alexa da Amazon, a Cortana da Microsoft e o Google assistente. Estes assistentes são exemplos de atuações que chegaram e usamos sem perceber diretamente que a IA está por traz destas inovações.
Também em 2011 a IBM voltou a ganhar as manchetes com Watson, um supercomputador e plataforma de inteligência artificial. Para mostrar todo o seu potencial ele venceu os melhores jogadores no game show televisivo de adivinhação Japeri. A partir daí ele começou a ser aplicado em vários campos como saúde, direito, reconhecimento de imagem e muito mais.
OHoje em dia temos a IA em praticamente todos os processos que realizamos em eletrônica. Ela está na organização de playlists ou sugestões do que assistir no seu serviço de streaming, está nas estratégias do computador nos games, está também nos processadores mobile e também nas respostas automáticas sugeridas quando você escreve um e-mail.
Tem muita coisa que ainda está começando e tem potencial para decolar no futuro. O Google Duplex que é uma inteligência artificial que conversa via voz e é capaz de agendar consultas, ou reservar mesas em restaurante, pode virar algo bem mais completo em conversação.

I.A. tradicional versus I.A. Generativa.
A IA tradicional se concentra na análise de dados para realizar tarefas específicas, como se fosse um detetive que busca pistas para resolver um mistério. Já a IA Generativa se concentra em criar coisas novas. Ela é como um artista que usa sua criatividade para dar vida a novas ideias.
O que podemos dizer que esta tecnologia (IA Generativa) que vem assombrando é uma derivação da Inteligência Artificial convencional. IA Generativa tem se popularizado com o seu uso em aplicativos como o ChatGPT, Copilot e Gemini outros geradores de imagens como Midjourney, Dall-E e Leonardo, baseados nas Redes Geradoras Adversárias (GAN’s), que são capazes de gerar conteúdos e produzir imagens, vídeos e sons. Empresas como Adobe vão se beneficiar muito disso em edição nos softwares como Photoshop. Já evoluímos muita coisa, mas tem muito trabalho pela frente.
Eliminar profissões é algo assustador e que a IA poderá fazer. É claro que ainda está longe da IA substituir totalmente o ser humano, mas algumas funções que delegamos a outros, hoje em dia podem ser alcançadas por nós mesmos. Um bom exemplo é se precisarmos criar uma campanha de marketing para um produto, não precisaríamos necessariamente contratar uma agência para isto. Uma IA poderia cuidar auxiliar na pesquisa de mercado e análise de público alvo, definir objetivos e metas, desenvolver mensagens e posicionamento, selecionar canais e criação de materiais de marketing e implementação da campanha.
O campo do processamento natural de linguagem era um dos mais promissores da época e tem várias aplicações como tradutores, geração de linguagem de texto, reconhecimento de fala, processamento de voz e muito mais. Só que ao mesmo tempo em que a gente tinha essa expectativa lá nos altos e muitos estudos acadêmicos na prática não era tudo tão concreto ou tão rápido quanto o esperado.
Esses sistemas aproximam a IA do mercado corporativo e vários setores percebem a utilidade de programas de computador que são inteligentes e focados. Um exemplo é das aplicações financeiras. Um sistema especialista ajuda na análise de risco de crédito bancário, no gerenciamento de riscos e até utiliza algoritmos para melhorar o seu desempenho na negociação de ações, de gestão de ativos no mercado financeiro.

IA: Uma aliada ou uma ameaça?
A IA, com sua capacidade de automatizar tarefas e realizar funções complexas, levanta a questão de seu impacto no mercado de trabalho. Profissões repetitivas podem ser substituídas por máquinas, enquanto novas oportunidades surgem no horizonte, exigindo habilidades como adaptabilidade e criatividade.
Ainda há muito a ser desbravado no campo da IA. O futuro dessa tecnologia é incerto, mas uma coisa é certa: a IA continuará a moldar o mundo de maneiras imprevisíveis. É importante que essa jornada seja guiada por princípios éticos e pela busca por um futuro melhor para todos.
A IA nos ensina que a tecnologia é uma ferramenta poderosa que pode ser usada para o bem ou para o mal. Cabe a nós, como seres humanos, determinar o curso dessa tecnologia e garantir que ela seja utilizada de forma responsável e ética.Acima de tudo, a IA nos convida a repensar nosso lugar no universo, a explorar os limites da inteligência e a sonhar com um futuro onde a tecnologia e a humanidade coexistem em harmonia.
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